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    A Videira

    A primeira coisa que Rita fez, ao ser admitida no convento, foi repartir entre os pobres todos os bens que possuía. Livre dos empecilhos terrenos, admirável era a sua obediência, profunda era a sua humildade, grandes eram as suas mortificações e penitências.

    Para colocar à prova a obediência da noviça, a superiora do convento ordenou-lhe que regasse da manhã e à tarde um galho seco, provavelmente um ramo de videira ressequido e já destinado ao fogo.

    Rita não ofereceu dificuldade alguma, e de manha e de tarde, com admirável simplicidade, cumpria essa tarefa, enquanto as irmãs a observavam com irônico sorriso.

    Isso durou cerca de um ano, segundo certas biografias da santa.

    Um belo dia, as irmãs se assombraram: a vida reapareceu naquele galho ressequido, surgiram brotos, apareceram folhas e uma bela videira de desenvolveu maravilhosamente, dando a seu tempo deliciosas uvas.
  • As abelhas brancas na infância

    As abelhas brancas na infância

    Segundo antiga tradição do seu convento, Rita foi batizada na Igreja Santa Maria dos Pobres. Poucos dias após o batismo, ocorreu um maravilhoso acontecimento, representado numa bela pintura do século XVII, e, também, em uma fonte em Roccaporena; uma delicada história envolvendo abelhas brancas.

    O fato das abelhas é relatado por todos os hagiógrafos da Santa. Quando Antonio e Amata saíam para trabalhar, colocavam Rita em um cestinho e abrigavam-na à sombra das árvores. Um dia, um enxame de abelhas brancas envolveu a criança, muitas delas estavam em sua boca depositando mel, sem a ferroar.

    Um jovem trabalhador tinha ferido sua mão, poucos minutos antes, e saiu à procura de socorro, e passando por aquela árvore avistou as abelhas em volta daquela criança. Ele correu e sem se preocupar com o ferimento, começou a espantar as abelhas com as mãos. À medida que ia afastando- as o seu ferimento ia desaparecendo, parou de sangrar e misteriosamente, sumiu.
  • Os figos e as rosas

    Os figos e as rosas

    Os historiadores contam que em pleno inverno, quando no campo havia uma espessa camada de neve, esteve no convento uma amiga de Rita para visitá-la, e ao se despedir perguntou se desejaria alguma coisa de sua antiga casa.

    E Rita respondeu que gostaria de receber uma rosa e dois figos. A essas palavras a visitante empalideceu, pensando que Rita delirasse, mas para não entristecê-la , prometeu trazê-los.

    E ao chegar no antigo jardim de Rita, teve uma grande surpresa, viu uma linda rosa num arbusto contraído pela geada, e o mesmo ocorreu com os figos, que eram belos e maduros.

    Por isso a tradição de abençoar rosas nas festas de Santa Rita.
  • Um estigma de Cristo

    Um estigma de Cristo

    Em 1442, na Sexta-feira Santa, Rita ouvia o sermão de São Thiago della Marca sobre a coroação de espinhos de nosso Senhor. Voltando ao convento, profundamente emocionada com o que ouvira, prostrou-se diante da imagem do crucifixo que se achava em uma capela interior, próxima do coro, e suplicou ardentemente a nosso Senhor que lhe concedesse participar de suas dores.

    À dor, Jesus quis juntar humilhação e o isolamento. A chaga de Rita converteu-se numa ferida purulenta e fétida, e ela teve de ser recolhida a uma cela distante, onde uma religiosa levava-lhe o necessário para viver. Durante 15 anos este estigma esteve consigo, até sua morte.

    Em 1450, o Papa Nicolau V promulgou um jubileu, um Ano Santo. Rita queria ir à Roma, entretanto sua ferida a impossibilitava. A Santa não perdeu a esperança e pôs-se a pedir que Jesus lhe desse a graça, humanamente impossível, de fazer desaparecer a ferida até a volta de Roma, conservando-lhe a dor.

    Desapareceu a ferida e Rita partiu com várias irmãs, quando ocorreu este fato, Rita já tinha 60 anos. Esta foi a única vez que a ferida cicatrizou. Retornando de Roma, a ferida reabriu, e assim permaneceu até sua morte.

    Entretanto, a verdadeira doença de Rita começou no fim de 1453 e durou 4 anos, quando, a 22 de maio de 1457, um sábado, sua bela alma deixava este mundo e voava para o céu.

    Apenas a Santa exalara o último suspiro, Deus quis, por repetidos prodígios, manifestar no mundo o grau de perfeição a que chegara.

    Sua ferida estava cicatrizada e o semblante de Rita bonito e com aparência feliz. Além disso, exalava um suave perfume.

    Conta-se que o transporte do corpo para a igreja foi um verdadeiro triunfo.

    “ E tiveram início os milagres que não mais cessaram. Os primeiros são documentados e nos trazem à lembrança os nomes e sofrimentos de pessoas humildes de meio milênio atrás.

    Ângelo Batista era completamente cego. Confiante, tocou na urna da Santa e ,imediatamente, ficou curado. Lucrécia Paoli, sofrendo de hidropsia, chegou apoiada num bastão. Aproximou-se do sepulcro de Santa Rita, rezou, tocou-o e saiu completamente curada.

    Salimene Antonio, de Poggio, tinha um dedo paralisado, com ele tocou a urna da Santa e foi curado.

    Giacomúcia Leonardi, de Oscese, velha e totalmente inchada, foi carregada nos braços para ver o túmulo de Santa Rita. Para espanto e alegria de todos, num instante estava curada e saiu andando.

    Deus operava maravilhas pela sua intercessão, e ainda hoje continua manifestando sua predileção por esta sua filha da Úmbria.” (Besen, Pe. José Artulino. Coleção: Os grandes santos. Santa Rita de Cássia. Jornal Missão Jovem. 2002. pg 23 e 24).
  • Corpo intacto

    Corpo intacto

    “No reconhecimento do corpo, feito por ocasião de sua beatificação, isto é, cerca de 200 anos após sua morte, os delegados emitiram a declaração seguinte, que damos, traduzida do latim:

    ‘No ataúde está o corpo da supracitada serva do Senhor, vestida com o hábito monástico da Ordem de Santo Agostinho, o qual parece tão intacto como se a dita serva de Deus tivesse morrido recentemente.

    Vemos perfeitamente a carne branca, em parte alguma corrompida, a fronte, os olhos com as pálpebras, o nariz, a boca, o queixo e toda a face tão bem disposta, inteira como a de uma pessoa morta no mesmo dia.

    Vêem-se igualmente brancas e intactas as mãos da dita serva de Deus e se pode perfeitamente contar os dedos com as unhas, semelhantes aos dedos de pessoas que acabaram de morrer. Assim também os pés.’

    Mas o fato mais maravilhoso que acontece com o corpo de Santa Rita e que, de vez em quando, ele se move de diversas maneiras. Os atos autênticos da sua beatificação e da canonização o atestam, segundo testemunhos repetidos e dignos de fé, desde 1629 até 1899, sem contar os mais recentes, coligidos para a sua canonização, feita por Leão XIII em 1900.

    É de notar, entre outros fatos, que a Santa abriu os olhos em 16 de julho de 1628 para apaziguar um tumulto enquanto Cássia e Roma celebravam a festa de sua beatificação. O processo regular deste fato se conserva no arquivo do arcebispado de Spoleto.” (Marchi, Mons. Luís de . Santa Rita de Cássia. 17ª ed. Editora Paulus. 1994. pg 110 à 112)

    Hoje, o corpo de Santa Rita, repousa em uma urna de cristal na Basílica da Cássia onde é visitado diariamente.
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